segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Novembro Negro da Fundação Pedro Calmon lança exposição Ori Orixá

Com uma visão africana, o projeto agrega exposição e homenageia deuses africanos 
Idealizado pelo artista plástico Rodrigo Siqueira e o antropólogo Vilson Caetano, o Projeto Brasil com Artes apresenta entre o dia 11 e 30 de novembro, a exposição Ori Orixá, composta por 18 peças feitas com as técnicas mistas mais avançadas de escultura realizadas a base de uma pesquisa etno-antropológicas sobre a importância da cabeça (Ori) para a cultura africana. A mostra acontece no foyer da Biblioteca Publica do Estado da Bahia (Barris), das 8h30 às 21h, e integra a programação Novembro Negro da Fundação Pedro Calmon/SecultBA.
A exposição ressalta a religiosidade africana e demonstra a importância do dialogo e do respeito à diversidade da cultura brasileira. “Brasil com Artes é uma inovadora proposta de valorização do belo a partir do reconhecimento da importância de novas leituras sobre as artes brasileiras, baseadas no diálogo e respeito às diversas formas de saberes manifestos nas múltiplas vozes que compõem a complexa teia que formam as culturas no nosso país”, disse o artista plástico Rodrigo Siqueira.

Fonte: ASCOM/FPC 

Onde: Foyer da Biblioteca Pública do Estado (Barris) - Térreo
Quando: de 11 a 30 de novembro, das 8h30 às 21h

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Adeptos do candomblé pedem o tombamento da Pedra de Xangô

Trata-se de um monumento considerado sagrado pelos religiosos.





Representantes do candomblé fizeram um protesto nesta quarta-feira (2), em Salvador, ao lado da Pedra de Xangô, monumento considerado sagrado pelos religiosos. Eles querem o tombamento da pedra, que fica no bairro de Fazenda Grande II.
Pela manhã, pessoas ligadas ao candomblé foram ao local limpar a pedra. Emocionadas, elas cantaram para pedir o tombamento da pedra.
Segundo Mãe Iara D'Oxum, o projeto de tombamento já foi enviado ao Ipac (Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia). Ela conta que uma empresa planeja implodir a pedra para construir um prédio.
“A nossa reivindicação, do povo de santo, do afrodescendente, é pela preservação da nossa história, pela preservação do nosso meio ambiente, pela preservação desse grande altar”, pontua Mãe Iara D'Oxum.
A Pedra de Xangô é um monumento sagrado do candomblé, onde são feitas oferendas. Os mais velhos contam que durante a escravidão, os negros que tentavam escapar usavam as aberturas que a pedra tem para se esconder.
O Ipac informou que recebeu terça-feira (1) uma solicitação da Fundação Pedro Calmon para o tombamento da Pedra de Xangô e vai analisar o pedido.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Terreiro de candomblé realiza 1º casamento civil em Salvador

Um terreiro de candomblé do bairro de Massaranduba, em Salvador, realizou neste sábado (29) o primeiro casamento civil na capital baiana. Desde 1988, a constituição brasileira permite esse tipo de celebração, mas os espaços religiosos precisavam estar regularizados. "Estando os terreiros regularizados, com os estatutos discriminando quem são os celebrantes, os presidentes das solenidades, a Justiça aceita isso como representação no terreiro para que seja feito o casamento religioso com efeito civil", explicou o juiz Alberto dos Santos, em entrevista à TV Bahia. Na cerimônia, todo o simbolismo que a tradição da religião exige, como a separação das folhas da pitangueira. "As folhas representam o caminho", explica uma das organizadoras do evento. No barracão, incenso para purificar o ambiente e um tapete de folhas e pétalas preparado pelo casal. Ainda de acordo com a reportagem, o noivo, o francês Máximo Rangoni, chegou ao terreiro ao som do berimbau e quando a noiva entrou, a baiana Camila Rangoni, os alabês deram o toque nos atabaques. A cerimônia durou cerca de 40 minutos e foi marcada pela emoção dos noivos e da família. Os dois se conheceram pela internet, se apaixonaram e mesmo sem fazer parte da religião afrobrasileira resolveram se casar no candomblé. "É a religião que mais se aproxima da nossa ideia de energia, de vida, de tudo", justificou o estrangeiro.

HAJA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA




A Bancada Cristã colocou em votação no Senado uma Lei q proíbe as religiões: Wicca, Umbanda e Candomblé de fazerem seus cultos ao ar livre e proíbe as práticas religiosas após as 22hs. No Rio de Janeiro vários terreiros já foram fechados e seus líderes presos porque os cristãos alegam que estas pessoas estam infringindo a Lei do Silêncio e estam conseguindo que o Google desative vários perfis de bruxos e espíritas... Minha pergunta é: O que essas pessoas pensam? Será que os direitos são somente para a religião deles? E o nosso direito como fica? Eles esquecem que toda religião está protegida pela décima emenda da Lei Constitucional???
Irmãos do Candomblé e amigos espíritas não podemos ficar calados diante a esse abuso. Coloquem seus protestos em seus murais, nós também temos direito de adoração.